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Imagem retirada da internet |
Bom, no dia de hoje pensei e repensei: e o meu FUTURO?!
Já pensou como as pessoas podem fazer a diferença na minha, na sua VIDA?!
Pois é ao pensar no meu Futuro percebi que pessoas entraram e sairam da minha vida e me marcaram muito e que fez total diferença no meu dia a dia e uma destas pessoas me mostrou um verso de um índio que fala sobre dois cachorros um dócil e o outro cruel que viviam brigando e perguntaram para o tal índio qual deles ganhou a briga, e ele simplesmente respondeu qual deles eu alimentar (autor desconhecido). Sábias palavras não?!
Ao pensar em tudo isso, minha mãe por muito tempo me questionava:
Filha, e seu futuro?
Quem são seus amigos?
São estes que ficarão com você até o final de sua vida?
Tudo isso lhe causa satisfação ou sofrimento? Vale ou valeu à pena?
Olhe ao seu redor?
Ao tentar responder ao longo de minha vida, a cada vez que era questionada, talvez pela responsabilidade de mãe com a minha educação e orientação, não foi fácil, mas muito menos impossível de achar os caminhos, mesmo com grandes perdas: a 4 anos meu pai e por 1 ano minha mãe, tão sábia com as palavras, que no final de sua vida, pude perceber o carinho das pessoas que ela cativou e com isso encontrei as respostas: como Dignidade, Empatia, Simplicidade, Humildade, Carisma, Comprometimento, e acima de tudo EDUCAÇÃO com o próximo. Foi à maior lição que fortaleceu tudo que ela me ensinou.
A escritora Kay em sua obra Liderança com o coração aberto: coragem, em vez e medo, no local de trabalho, diz que “se odiamos alguém, isso acontece porque vemos nessa pessoa as características que mais odiamos em nós mesmos. Podemos até resistir e dizer: “Mas não pode ser isso! Eu sempre digo a verdade e faço o bem, nunca fiz o que o fulano faz ou fez! [...], isso porque não podemos reconhecer nos outros as características que não vemos em nós mesmos. Podemos até mesmo ocultar informações importantes, porque não queremos magoar ninguém. Talvez ela também esteja fazendo o mesmo, mas o espelho ainda nos proporciona um reflexo razoavelmente preciso de nós mesmos. Amor, ódio, amor por nós mesmos, ódio por nós mesmos, tudo isso começa na nossa própria pessoa. Esperamos que outras pessoas nos deem aquilo que deve começar dentro de nós mesmos”. Sábias palavras da escritora. Será que minha mãe chegou a ler a obra desta escritora? ou como toda mãe que cuida de seu filho, previa o futuro. Acredito na segunda opção, minha mãe não tinha paciência para leitura, mas sua experiência foi fundamental para entender o que ela queria para mim.
Seria uma ingenuidade da minha parte não compartilhar com vocês que minha pessoa ou meu trabalho não agrada a todos, mas até Jesus não agradou.
Mas os questionamentos não paravam por aí. Um jornalista muito conhecido, em um almoço, disse: e aí menininha, quando você me dará a honra de uma entrevista, o tempo que te conheço, você é uma brasileira que não desiste, também não vou desistir.
Bom, com um pedido destes, como iria recusar.
Ele perguntou como é trabalhar na empresa que estou, o que pretendo daqui pra frente, que mudanças eu colocaria na empresa e por último que conselho eu daria a todos os colegas do trabalho, amigos, colegas e simplesmente respondi para aproveitar as oportunidades que lhe são colocados nas mãos e façam a diferença naquilo que fizerem, pois este é o diferencial do profissional no mercado competitivo.
Num tom irônico, Menininha doeu? e eu claro que não, mas valeu a pena, muito a pena mesmo e obrigada pelo reconhecimento através deste convite.
Ao ver tudo isso acontecer no meu redor no dia a dia, minha experiência só aumentou.
Estar com pessoas realmente comprometidas, dedicadas, amigas foi fundamental para o meu crescimento pessoal e profissional.
E por fim, porque com a empolgação do dia já escrevi demais, a todos que me conhecem há muito ou pouco tempo agora sabem qual cachorro eu alimento?
E você qual está alimentando?
Já pensou?!